Quem se reuniu no bloco F, na manhã de Sexta feira, para conferir as tendências dos programas televisivos encontrou uma palestra recheada de novas mídias. Vanessa Maia, professora da UFSJ (Universidade Federal de São João del- Rei) , apresentou uma palestra com muita opinião e humor, procurando sempre interrelacionar o conteúdo com os congressistas presentes.
Vanessa afirmou que "Não dá pra se fazer televisão, sem ver televisão" e classificou os programas de entrevista em "perfil", "debate" e "híbridos". A palestrante deu dicas de como fazer um bom programa. Exemplificou com slides nomes famosos como "Saia Justa", "Programa do Jô", "Roda Viva" e afirmou que os programas televisivos tendem a adquirir um formato mais movimentado, com o intuito de deixar de ser um "rádio visual".
Uma grande temática abordada foi a linguagem televisiva; "O número de pessoas que vê Tevê pela internet aumentou muito, consequentemente a linguagem mudou.O ideal é enquadrar os detalhes, agregar valores, convergir informação e interatividade.Isso tende a ser o futuro da comunicação" afirma.
Vanessa citou a transmídia de Henry Jenkis, afirmando que a pulverização da informação em diversas plataformas de mídia tende a ser uma grande ponte entre público e televisão. A tv possui a função de interagir e buscar meios de explorar ao máximo seu conteúdo "Como pensar em um conteúdo em diversas mídias?Nada vai se perder.É preciso explorar muitas linguagens para agregar diferentes nichos.O programa "Profissão Repórter" não é um programa televisivo, seu conteúdo está espalhado por blogs, twitter, sites etc" termina.
A palestra foi recheada de exemplos de programas e no final foi exibido um vídeo muito divertido do programa de Cao Hamburguer ("No estranho planeta dos seres audiovisuais"), que retrata a necessidade do Som e da imagem para a comunicação humana do tempos das cavernas até o homem contemporâneo.
Confira o vídeo:
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