GP discute Jornalismo e Identidade

Por Laís Restivo Semis

“As revistas e as mulheres se tornam amigas, confidentes. As mulheres conseguem se comunicar e se identificar com ela. A revista passa a assumir o papel da amiga ou da irmã”, disse Mayara Maia, mestranda pela Faculdade Cásper Líbero, sobre a relação das leitoras com a Revista Nova Cosmopolitan, seu objeto de pesquisa apresentado no Intercom.

Segundo Mayara, a identificação com a revista ocorre não pela veiculação da mulher brasileira “comum”, mas ocorre de duas maneiras diferentes: pelo imaginário e nas matérias de comportamento. Nas matérias se fala sobre os problemas das mulheres, que se apresentam como namoradas, amigas e mães. Já as capas mexem com o a identificação pelo imaginário, ou seja, pelo desejo de ser mais do que uma mulher comum, já que apresentam celebridades.

No Grupo de Pesquisa (GP) de Jornalismo Impresso do último domingo, o tema de discussões focava o jornalismo realizado pelas revistas e suas múltiplas abordagens, tanto realizado por revistas com diferentes linhas editoriais, como por determinados seções do jornalismo.

A aluna da Unesp, Luana Nascimento de Almeida, trabalhou em cima da discussão sobre como o uso do termo “jornalismo comunitário” influencia na construção da identidade dos jovens da periferia e como ele é freqüentemente utilizado de maneira equivocada com o mesmo significado de “mídia local”, com fins mercadológicos. Luana deixou claro que, na verdade, o Jornalismo Comunitário tem como objetivo divulgar assuntos específicos de determinados segmentos populacionais. A meta deste tipo de jornalismo é promover o desenvolvimento comunitário; diferentemente do local, que tem como função noticiar acontecimentos da localidade.

GP discute os mecanismos entre o jornalismo e a construção de identidade



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