Discussões da relação de rádio e público jovem
GP apresenta pesquisas sobre a relação turbulenta das mídias sonoras com o mundo jovem na Era da fixação digital
Assistir a um Grupo de Pesquisa no Intercom é uma oportunidade única de apreender vários objetos de pesquisas de um determinado tema. Um dos temas mais aguardos em um congresso de comunicação é o Rádio e o GP de Rádio e Mídia Sonora do Intercom nesse sábado mostrou pesquisas que relacionavam esse veículo com a juventude.
Mediado por Doris Fagundes Heussen da PUCRS, o Grupo começou com a apresentação da pesquisa de Ana Baumworcel da UFF, apresentando um conciso balanço do campo de estudos de juventude e mídia sonora do Brasil, que segundo a pesquisadora são poucos em relação a outras meios de comunicação como a televisão, mas que estão em constante ascensão.
Em seguida, o professor Luiz Artur Ferraretto da UCS, universidade sede do Intercom, Marcelo Kischinhvsky, da UERJ, e Débora Cristina Lopez, da UFSM prestaram um relato sobre alunos do ensino médio de quatro capitais no intuito de formar uma avaliação sobre qual é a relação desses adolescentes com o rádio.
Ferrareto explicou como as novas mídias interferem na atual condição do rádio para a juventude. “O fator da alteração que foi criada na sociedade pela introdução da internet, fez uma inversão na relação básica da comunicação, que era um pra todos e agora é todos pra todos.”, exemplifica.
E por último, Vera Lúcia Spail Raddatz, da UNIJUI, explanou um panorama do Rádio na escola e da programação que os jovens querem ouvir, baseado nos alunos da cidade de Ijuí, RS. A origem da pesquisa foi de um projeto de Extensão que queria unir comunicação e educação.
O GP, que já está no seu vigésimo ano, foi inaugurado no Intercom do Rio de Janeiro em 1990 e agora já agrega grandes nomes na pesquisa das mais diversas universidades do Brasil, que apresentaram nessa edição a temática Rádio, a Cultura e Juventude.
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