Por Jaderson Souza
A relação entre os meios de comunicação com a sociedade civil e os movimentos sociais foi o tema do Grupo de Pesquisa “O Brasil e a I Confecom”, ontem no Intercom. Ao sabe, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) foi realizada em dezembro do ano passado em Brasília. Discutiram-se pontos como o acesso à informação, a transparência nas concessões de emissoras de rádio e TV e o controle social da mídia, ponto de maior polêmica da reunião.
Durante a discussão do Grupo foram apresentadas várias publicações. O artigo “1ª Confecom: de Uberlândia a Brasília”, por exemplo, mostrou que muitas das propostas formuladas na reunião feita na cidade mineira foram aprovadas integralmente na conferência nacional. O fator político foi interessante na época de construção da conferência..
Já o artigo “Políticas de Comunicação e participação popular: o desafio das conferências”do professor Adílson Cabral da Universidade Federal Fluminense (UFF) faz outra análise da Confecom. Cabral salienta que, apesar da importância de o evento ter acontecido, há dúvida sobre o cumprimento das medidas. Ele diz que há um sincretismo no que se refere à busca de formas de comunicação pública, mas, os interesses de cada grupo podem se relacionar de forma conflituosa desestimulando o processo.
Todos concordaram que ainda falta muito para que se alcance uma unidade perfeita. Alguns veículos de comunicação não participaram do evento alegando que as propostas teriam um teor de censura.
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