GP traz campanhas eleitorais 2010 como um dos temas

Por Luana Rodriguez Alves


         O grupo de estudos “Propaganda política, democracia, mídia e voto” apresentou no sábado, 4 de setembro, artigos relacionados à política brasileira.     Com uma linguagem acessível e coordenado pela Prof. Dulce Adorno Silva, as palestras mostraram a importância da imagem do candidato frente à população e a preocupação com a juventude despolitizada.

         Sérgio Roberto Trein, professor e congressista do GP, começou a exposição do tema falando da necessidade da sustentação e da criação de uma imagem positiva de um político. Para explicitar sua tese o expositor citou como exemplo o atual presidente, dizendo que foi preciso que Lula entendesse que a política é um processo de comunicação, para que pudesse ser eleito.

         “Lula deixou o discurso agressivo e autoritário e investiu na construção de uma imagem pessoal. O mesmo acontece hoje com a candidata Dilma Rousseff, que deixou a imagem de mulher bastante autoritária para assumir a caricatura de uma mulher mais feminina, suave e interativa com o povo”, explicou o palestrante ao se referir a mudança de comportamento de Dilma frente às câmeras. “Lula criou a Dilma à sua imagem e semelhança”, acrescentou.

         Para Sérgio Roberto, a maioria da população tem a imagem do candidato como única referência, e até a doença da ministra serve como um aspecto positivo na questão eleitoral, pois transforma a candidata em uma pessoa mais humana.

         Outro tema lembrado pelos palestrantes foi a aparente despolitização dos jovens. Segundo dados divulgados pelo governo, o número de jovens entre 16 e 18 que votaram na última eleição diminuiu.

         Roberto Gonado Macedo, palestrante do GP, discorreu sobre o assunto: “As gerações mais novas não foram para as ruas reclamar seus direitos. A necessidade e a vontade faz você se importar mais”.



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