O que é e o que se pode esperar desse profissional que às vezes tem status de artista
Por Laura Luz
Por Laura Luz
Ano passado participei pela primeira vez do Congresso Internacional de Jornalismo Cultural e posso dizer com convicção que foi nele que me descobri melhor nessa área. Às vezes quando assistia a uma aula em que estereótipos negativos do ser jornalista eram exaltados eu pensava que devia rever meu conceito na futura profissão, afinal não é lá um dos meus maiores desejos ser alguém com a saúde debilitada, uma aparência cansada e com vícios que vão de café ao número de pizzaria.
Foi por isso que conhecendo pessoas que eram o que eu almejava ser que pude concluir que essa era a profissão certa pra mim. Muitos dos jornalistas que passavam pelas mesas de debates e mesmo aqueles que eram expectadores das palestras me arrancavam suspiros de admiração, tanto por seu modo de falar pouco prolixo e denso e por suas aparências agradáveis de quem, diferente do que eu pensava, tinha uma vida social ativa, promissora e muito provavelmente divertida.
Por isso, aproveito esse espaço para alertar a outros estudantes de jornalismo que, como eu, já sabem a editoria a qual querem seguir na profissão e sem extremismo já podem ir conhecendo por meio de palestras e congressos como se encaixam nesses perfis.
E concluindo, ser jornalista e crítico cultural pode ser exatamente aquilo que se sonhou, sem repressão para construir um personagem da vida real que ama arte, cultura, leitura e principalmente o jornalismo na sua simbologia mais profunda e promissora.
Para ser mais direta e não pretensiosa o suficiente para criar mais um estereótipo vejam algumas fotos de pessoas que passaram pelo congresso no SESC.
Rosemeire Cristina Silva, jornalista
Aguinaldo Soares Da Costa, sociólogo e
assessor de imprensa do SESC São Carlos
Já trabalhou com Héctor Babenco no filme Carandiru
Patrícia Ribeiro, estudante de jornalismo da Cásper Líbero
Fotos: Giuliana Chorilli e Laura Luz
0 comentários:
Postar um comentário