Teve Canja no Parque

Festival se encerra com teatro, rap e rock’n’roll

Por Jessica Mobílio e Luana Rodriguez

Foi um domingo atípico para a cidade de Bauru. Com o Canja no Parque, o Vitória Régia recebeu oficinas, uma bicicletada, além de diversos shows que encerraram o festival que durou de quarta, dia 8, até o fim da noite do dia 12.

Com as pessoas ainda chegando ao parque, a primeira banda que tocou foi o Vitrola Vil. Os meninos de Marília não se deixaram intimidar pelo pouco público que estava presente e tocaram sua música. Influenciada pelo hardcore e pelo grunge, a banda, que se classifica como pré-punk e se assemelha ao rock dos anos 70, não deixou de lado o fato de ser dia dos namorados e, antes de encerrar o show, dedicou a música “Sexo é o que importa e só o rock é sobre o amor” a todos os apaixonados que estavam presentes.

O Mantis do rock instrumental
A segunda banda a se apresentar foi o Mantis. Com um rock experimental, influenciado pelo pós ska e pelo punk rock, a banda tinha instrumentos como trompete e sax para compor a melodia das músicas e contagiou o público desde o início. Ao final da apresentação, os Mantis agradeceram o público e elogiaram a iniciativa do Canja. “Um festival que agrega sustentabilidade e todas as artes está à frente de seu tempo”, disse Rodrigo Fernandes, baixista e vocalista da banda.

A terceira banda, Sincopé, não deixou por menos. Os cinco integrantes atraíram curiosos com suas melodias suaves e músicas de roda.  O final da tarde, quase cinco e meia, ficou marcado pela mistura do acordeão, percussão, flauta transversal, viola caipira, rabeca e outros instrumentos inusitados que tinham sons bem particulares. A vocal Helena Sofia encerrou: “foi muito bom tocar aqui”.


Agitou o público com a letra “me sinto bem”
Em seguida, a noite chegava e o Pé de Macaco com o projeto “Encontra” levou a mistura da arte teatral (grupo Embaixada de Marte) com a música para o palco. Outras participações aconteceram durante o show da banda: Integrantes do Projeto Homem-Bomba, do grupo Aeromoças e Tenistas Russas; a bateria Ouro Verde e o rapper Slim Rimografia. 

Mistura de Gêneros musicais marca a banda
O parque começava a lotar, quando o rapper Dom Black soltou as primeiras rimas e animou o público. Todos estavam ansiosos pela apresentação do Emicida. Antes dela, Slim Rimografia e Thiago Beats soltaram o “Beach Box” e rolou biz. O Festival Canja 2011 chegava ao fim com apresentação do Emicida, que ferveu o Vitória Régia.



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