Festival Canja – Como tudo começou

Saiba como nasceu a ideia de fazer um festival que agregasse todas as formas culturais em Bauru 

Por Lígia Ferreira

O Festival Canja é um dos projetos – senão o maior projeto – do Enxame Coletivo, núcleo de comunicação e fomento cultural bauruense. A ideia do festival surgiu junto com a ideia do próprio Enxame. “Nós queríamos fazer um festival e, pra formatá-lo, algumas pessoas do Enxame visitaram vários festivais. Então, nós agregamos várias ideias dos festivais que havíamos conhecido e trouxemos pra Bauru”, explicou Gabriel Ruiz, representante do coletivo.

Desde a primeira edição, que aconteceu em junho de 2010, o Canja tinha dois objetivos: fomentar a cultura independente local e trabalhar a integração das artes. “A ideia era aproveitar a plataforma da música, que é a que mais chama atenção nos festivais, e bombardear o público com outras atrações culturais”, comentou Gabriel.

Gabriel ainda conta que a maior diferença do segundo Canja para o primeiro foi a maneira como eles produziram o festival. Ano passado, eles organizaram sozinhos, só o Enxame e a Rede Fora do Eixo; já esse ano, abriram a gestão para as pessoas darem ideias e construírem o festival junto com eles.

Outra novidade esse ano foi o tema “sustentabilidade”. Os idealizadores escolheram o tema e resolveram fazê-lo transversal no festival. “Tivemos a ideia de fazer um festival temático. Não sei se o ano que vem vai ser assim, mas esse ano foi”, pontuou Gabriel.

Duas ações que viraram características do Festival são a Canja Verde, de cunho ambiental, e a Canja Colaborativa, projeto de cobertura colaborativa que produz amplo material em foto, vídeo e texto.

O E-colab, grupo colaborativo que começou no primeiro Canja, não terminou com o encerramento do festival. O grupo se consolidou e continua fazendo coberturas colaborativas durante o ano todo, completando um ano com o segundo Festival Canja.



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