Investir na bolsa não é para poucos

Corretor explica bases do mercado de ações e comenta a proposta de estímulo a esse tipo de investimento

Por Laís Rodrigues

No início da palestra sobre o funcionamento da bolsa de valores, o corretor José Luis apresentou uma mudança: substituiu “desmistificando” por “simplificando” no título escrito na programação. O objetivo era deixar claro que o propósito da palestra era simplificar o assunto para os estudantes presentes.

A meta do investidor da bolsa de valores é ter um ganho maior num espaço de tempo mais curto que o exigido em outros tipos de investimentos, como a poupança e os fundos de renda fixa. José destacou o significado da escolha. “Como se ganha muito rápido, tem-se maior risco”. Em seguida o palestrante explicou o papel do corretor, que tem de planejar as negociações a fim de minimizar os riscos e aumentar o lucro.

José Luis direcionou sua palestra desde os conceitos básicos do assunto até os mais complexos. Mostrou o que é uma ação e os diferentes tipos existentes, por que uma empresa se abre para o mercado, a função das bolsas de valores e até sobre influência nos preços das ações e dos índices da bolsa de valores.
O palestrante aponta que o número de investidores cadastrados na Bovespa corresponde a 5% da população economicamente ativa. “Enquanto nos EUA, 65 % da população investe em ação”, compara.

Luis explica que a cultura econômica dos dois países é distinta, mas também diz que a Bovespa está planejando uma campanha de incentivo ao investimento na bolsa. O projeto é que até 2015, 5 milhões de pessoas estejam cadastradas como investidores.



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