Boletim "Olhar" - Edição 1 - Outubro

É difícil conter a felicidade ao ver mais um projeto sendo concretizado pela Jornal Junior: um boletim impresso, que discuta sobre o jornalismo de forma imparcial e sob um olhar diferenciado. Pois aqui está essa conquista do curso de jornalismo da FAAC!
O boletim será feito por uma equipe de repórteres e editor especialmente montada para trazer todas as principais questões do mundo da comunicação. o "Olhar" será distribuído mensalmente na faculdade e enviado para o email de todos os estudantes. Você também poderá acompanhar o boletim aqui pelo nosso site.
Para que esse projeto fique cada vez melhor e mais interessante, é fundamental que a opinião dos estudantes seja levada em conta e é justamente por isso que a Jornal Junior espera todos os comentários, críticas e elogios sobre mais esse trabalho.
Desde a montagem da equipe até a corrida pelo patrocínio, vários alunos participaram da realização deste que foi um dos primeiros objetivos da gestão atual.
Lembramos que o boletim está sendo lançado com a nova identidade visual da empresa, criada pela Design Jr.
O boletim estará disponível hoje nas salas 70s da faculdade, mas veja ele aqui no site, em primeira mão!


Atenciosamente,
Equipe Jornal Junior




Boletim especial "Olhar" Ufsc - 4ª Edição

Aqui está o último boletim produzido para a 8ª Semana do Jornalismo da Ufsc, em Florianópolis, SC.




Participação popular: Confecom ouve a comunidade e exercer a democracia



Aconteceu no dia 3 de outubro em Bauru uma das convocações intermunicipais da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, a Confecom. Trata-se de prévias regionais do grande evento que se realizará entre os dias 16,17 e 18 de dezembro em Brasília, e que terá como tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital”.

A Confecom tem o propósito de debater, problematizar e achar soluções quanto às diretrizes da comunicação brasileira no que diz respeito à democratização dela.

É sabido que, por exemplo, a radiodifusão brasileira vive um momento de revisão dos seus conceitos e modelos: o poder está concentrado em cinco redes nacionais de televisão, ameaçado pelas novas tecnologias e por conglomerados internacionais. Além disso, existe pouca participação do público na formulação de conteúdos midiáticos que, como conseqüência, acaba dispersando da grade de exibição características educativas e culturais.

Nesse panorama, torna-se primordial discutir as diretrizes da radiodifusão de uma maneira mais democrática. A 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que conta com a participação de empresários representantes do poder público, dará voz aos participantes da sociedade civil.

Os delegados serão escolhidos em tais convocações municipais, como a que aconteceu em Bauru, e posteriormente em pré-conferências estaduais. Estes representantes, que serão 16, terão voz decisiva no futuro da comunicação brasileira.

Segundo o professor de radialismo Marcos Américo da Unesp de Bauru, essas “chamadas públicas” são um grande avanço democrático já que no Brasil as decisões de cunho político sempre vieram de cima para baixo, embora os políticos sejam eleitos.

“Eles nunca consultam as chamadas bases. E o grande mérito da Confecom não é apenas conscientizar, mas é ouvir de fato a comunidade como um todo criando essa linha de evolução para uma discussão mais apropriada.”, explica.

Marcos Américo completa, ainda, que conferências como essas deveriam ser feitas em outros ramos da sociedade, como por exemplo, no debate sobre a educação.



Carta do CACOFF aos estudantes de comunicação da Unesp/Bauru

O Centro Acadêmico de Comunicação Florestan Fernandes (CACOFF) como representante dos alunos de Jornalismo, Rádio e TV e de Relações Públicas da UNESP/Bauru repudia o ato da diretoria da FAAC de PROIBIR um debate democratico sobre o Exame Nacional de Desenvolvimento de Estudantes, o ENADE.

Está agendado para o dia 22/10 uma palestra para os alunos com o propósito de convencernos da importância do ENADE. No entanto, sendo o ENADE uma prova muito contestada, o CACOFF propôs um debate com um professor a favor do ENADE (no caso o próprio que irá ministrar a palestra) e um professor contrário à realização do exame.

O CACOFF entende que para uma explanação democrática deve ser realizado um debate que estimule a reflexão de cada individuo, garantindo um diálogo justo dentro da universidade ao invés de uma palestra unilateral e nitidamente parcial à realização da prova.

Nossa proposta foi NEGADA, com uma explicação é muito simples: o reitor acha que temos sim que fazer a prova e ponto.

Vale lembrar em mais esse momento que a democracia na universidade é contestada e boicotada, começando pela forma de escolha dos reitores, por exemplo. Enquanto os professores têm no total de seus votos o peso de 70%, os alunos possuem apenas 15%, afastando-nos das decisões do futuro da universidade e facilitando que os professores mandem e desmandem cada vez mais.

No caso do ENADE, uma assinatura unilateral de um reitor da UNESP, nos obriga a realizar a prova sob pena de não retirarmos o diploma se não comparecermos no dia de sua realização.

O CACOFF entende que esta não é uma avaliação válida, e buscamos o diálogo com os estudantes para juntos pensarmos e decidirmos qual postura tomar frente a esse modelo de julgamento de nossos cursos. Queremos sempre o diálogo democrático no qual ambas as partes (favoráveis e contrários) tenham poder de argumentação, como foi o grupo de discussão “GD ENADE”, realizado no dia 23/09.

Uma palestra onde um fala e outros ouvem, nesse caso específico, soa como uma espécie de lavagem cerebral e isso nos parece um tanto quanto pouco democrático. A proibição do debate agrava ainda mais essa situação, demonstrando que o pensamento dos estudantes pouco importa para os que estão governando a universidade.

Reintero que propomos um DEBATE, e ele foi NEGADO.

O CACOFF está articulando uma mesa-redonda com o ponto de vista contrário ao da palestra para que aí sim, os alunos em assembléia possam decidir com clareza e coletivamente que postura tomar diante a prova.

Para finalizar 3 perguntas:
O que é universidade? Quem é a universidade? E que universidade queremos?



Abertas as inscrições para o CACOFF




Você pode baixar a ficha de inscrição pelo seguinte link : http://www.4shared.com/file/140947671/3447affb/Ficha_de_Inscrio_para_chapas_do_CACOFF.html



Bauru realiza Etapa Municipal da Confecom

A Unesp Bauru sediu neste sábado, 3 de outubro, a etapa municipal da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Pela manhã foi realizada uma mesa redonda com o professor da Unesp Maximiliano Martins Vicente e a jornalista Bia Barbosa, representante do Intervozes. O assunto girou em torno dos desafios que a Confecom enfrentará para ter uma comunicação efetivamente democrática.

Após a apresentação de autoridades políticas de Bauru, Garça e Marília, que ressaltaram a relevância do tema para a sociedade, o professor Maximiliano começou seus apontamentos.
Fazendo uma breve retrospectiva histórica da comunicação aliada à cidadania, o primeiro passo foi a discussão do que significa o conceito. No século XVIII a cidadania era tido como conquista de direitos, mas no contexto atual essa definição foi ampliada. “Cidadania é o processo de transformação e não de conquista de direitos. Quando se fala em garantia dos direitos, não se pensa em sociedade, mas em grupos”, disse o professor.

A jornalista Bia Barbosa colocou dados que mostram o tamanho do problema. “No Brasil, 6 redes controlam 85% da mídia. Grande parte está nas mãos de pessoas ligadas à poderes políticos que, com a mídia, ganham também poderes de influência. O regime de concessões é por licitações públicas, os monopólios não são fiscalizados, e ainda para não aceitar uma renovação de concessão de rádio ou TV, é preciso que três quintos do congresso vote abertamente pela cassação. Esses são alguns desafios para a Confecom”, enfatizou a representante do Intervozes.

Durante a tarde, o auditório se dividiu em três grupos para a discussão de propostas. Entre elas, a mudança nas regras para rádios comunitárias, regulação de publicidade e propaganda para o público infantil e a pluralidade de vozes nas novas tecnologias digitais. As propostas aprovadas serão encaminhadas para a etapa estadual, que acontecerá de 30 de outubro a 1 de novembro em São Paulo.

A Conferência Nacional de Comunicação, que reunirá todas as propostas estaduais e elaborará um relatório final, está marcada para os dias 14 a 17 de dezembro.

Henri Chevalier